Saturday, March 12, 2011

Proud to be Brazilian



Today I posted on my Facebook that I woke up proudly Brazilian this morning. I took a shower and put on my yellow and green Brazilian shirt. Read my uncle's letter, and more than any other day, missed my people terribly. I've been listening to some old traditional songs from my country all day. Songs that touch my heart, written with passion, tears, love, and happiness. Happiness... that is one of the adjectives that describes better than any other how we are. And that happiness that makes you laugh louder than any other person in the room, that makes you hug and kiss the ones you love, and that includes your family, your friends and someone new  you just met. Happiness that makes your heart celebrate, without a party or even a reason to. 


I am Brazilian, I am loud, I say things from my heart, I sing and dance, I love and I smile... just because.


I wrote this whole thing in English, not my love language, and I really don't care if I wrote something something wrong. Smile!

Wednesday, March 9, 2011

Manga Verde

Vou contar uma história amarga. Daquelas tipo manga verde, bem verde por dentro e por fora, que quando vc morde o primeiro pedaço, a língua trava.

Assim que ela se sentia. Incompreendida e contrariada. Tudo ia contra a sua vontade, não porque era birrenta e tudo ia contra o seu gosto, mas porque nada... dava certo.

Desde pequena ela sonhava que era uma princesa, sonhava que um dia ia percorrer reinos vestida com os mais finos tecidos, tecidos com cores delicadas. Infelizmente, a relidade era muito diferente, ela nao era uma princesa e o que vestia... era o que ganhava, usado, imperfeito, desbotado.

Também sonhou que um dia seria encontrada pelo seu príncipe encantado. Que a levaria a bailes, daqueles bem chiques. E eles dançariam, dançariam, dançariam. Ela e seu príncipe, que nunca a encontrou.

Sonhou com seu castelo de princesa, repleto de amor e doces canções. Um castelo perto de um riacho, que vinha das montanhas, de onde as luzes mais lindas de um por-do-sol viriam, colorindo o céu. Sonhou que a organização de seu castelo seria impecável. Cozinheiras, servas, mas não babás. Os filhos da princesa não sairiam de perto dela.

Na vida real, ela não casou. Não teve filhos e ela ainda vive em busca de um quarto pra alugar, ela teve que sair do último que morava, não dava pra pagar todas as contas.

Existe um pouquinho dessa menina que sonha em ser princesa dentro de todo mundo. Eu tenho, assumo que eu tenho. E acho que não tem problema nenhum a gente sonhar. E sonhar aqueles sonhos bem distantes mesmos. Afinal de contas, se fosse pertinho, não seria sonho.


E eu comecei isso dizendo que eu ia contar uma história amarga, né? E aqui vai onde tá a amargura de tudo isso.

Dita cuja, menina que sonhava grande, não conseguiu conquistar seu sonho de princesa. Odiava suas roupas, não aguentava mais ficar pulando de galho em galho por falta de grana e não via a hora daquele sapo chato sair da vida dela.

E ela começou a se tornar fria, tentou ficar sozinha, conseguiu. Se tornou infeliz. Nada era o suficiente, e muito difícil era fazer ela... quase feliz. Dormia e acordava pensando em como fulano era melhor do que ela e em como beltrano consguia tanto dinheiro sendo tão burro. 

Não, não tô falando de ninguém especificamente. Só tô tentando mostrar como é ruim ser uma pessoa amarga. Eu sei e eu sei muito bem que não existe prazer maior do que ver um grande sonho realizado. E também sei muito bem que não existe frustração tão grande quanto a de sentir um sonho que nunca se realizará. Mas pra que viver pensando só no que te deixa triste? Melhor é sonhar, viver a realidade e sentir o doce da vida. Nada de manga verde pra ninguém.