(Escrevi esse texto em 2009, coloquei no blog que eu perdi a senha. E depois lembrei. Ai resolvi cancelar. Mentira, até hoje não consegui mais acessá-lo)
Já tem algum tempo que eu venho pensando nesse assunto, sobre a real grandeza de um homem. Difícil. Tem gente que acha que grande é quem tem muito... por fora. Quem tem muitas posses, quem se veste com as grifes mais famosas. Quem atravessa pelo tapete vermelho, como se tivesse tapete vermelho ali, por onde quer que vá. Gente que faz bi-bi olhando pra vc de dentro de um carro, aquele que acabou de ser lançado e aquela pessoa que se acha grande já tem. Pobre menininho rico. Tem aqueles também que se acham grandes o bastante pra se achar maior que o outro. Se acham incorruptíveis, cheios de sabedoria e poder sobre nós, meros mortais. Balela. Diante disso, todos são iguais. Não sei tudo, longe de mim saber. Só tenho 25 anos e tenho muito que aprender. Muito mesmo. Mas a vida, por vezes, ensina onde a grandeza de um homem está. Não importa o tanto que vc tenha, de onde vc veio, pra onde vc vai ou deixa de ir. Não importa nada disso. A grandeza do homem, sobretudo, é ressaltada através de seu caráter. Constante, certeiro, amável, pluralista. Quem não vive em seu individualismo terreno, quem quer o bem do próximo e não apenas o quer. Quem faz para que o bem do seu próximo seja fato. Quem se sente a vontade em saber que errou, que tem problemas, que sabe das suas fraquezas, quem se sente a vontade em saber procurar ajuda pra se consertar. Grande é o homem que nos pequenos atos se mostra inesquecível. Interessante o que li outro dia em um livro. Não me lembro exatamente como foi dito, mas era algo sobre uma catedral de Londres. Schopenhaer disse que ali os reis haviam deixado suas coroas e cetros e os heróis as armas que tinham. Mas aqueles de grande valor espiritual, que possuíam a glória neles e não em coisas materiais e externas, haviam levado consigo a sua grandeza. Um grande homem é grande sempre e ponto final.
Achei isso aqui num livro, interessante refletir:
“A vida pode ser comparada a um bordado que no começo da vida vemos pelo lado direito e, no final pelo avesso. O avesso não é tão bonito, mas é mais esclarecedor, pois deixa ver como são dados os ponto.”
(Citação de Arthur Schopenhaer no livro A cura de Schopenhaer, de Irvin D. Yalom)
Achei isso aqui num livro, interessante refletir:
“A vida pode ser comparada a um bordado que no começo da vida vemos pelo lado direito e, no final pelo avesso. O avesso não é tão bonito, mas é mais esclarecedor, pois deixa ver como são dados os ponto.”
(Citação de Arthur Schopenhaer no livro A cura de Schopenhaer, de Irvin D. Yalom)
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