Friday, July 29, 2011

As 7 fases de um cabelo ambulante

Resolvi ser a pessoa mais copiona do mundo e imitar a April, cunhada da minha cunhada. Ela fez um post todo lindo falando da evoluçāo do cabelo dela nos últimos 10 anos.

Ai revolvi fazer a mesma coisa. Eu nāo tenho fotos muito antigas assim, digitalizadas e tal. Sou made in Brasil, galere! Camera digital era luxo de patricinha há até alguns anos. Entāo bora lá com o que eu tenho.

Fase 1 - Amei!
Diz a lenda que eu fui pra Florida passear em 2002, logo no primeiro ano da faculdade. Eu e meu cabelo fuá, que era mais ou menos no ombro, cheio daqueles relaxamentos dos mais fortes existentes. Lá uma amiga me levou no salão pra eu  me embelezar (deve ter ficado com do). Quando o cabelereiro perguntou o que eu queria que ele fizesse, eu disse whatever, que ele escolhesse. Antes que eu me arrependesse e voltasse atrás, o homem CHOPT, cortou curtinho. Ele também fez umas high lights e tal e coisa. Resultado: amei! Eu precisava mudar mesmo, nunca tinha pintado o cabelo.



Ficou que nem quando eu era pequena.


Fase 2 - Odiei!
Ai eu voltei das férias e voltei pra tortura da faculdade. Pra quem nāo sabe, estudar arquitetura é sinônimo de zumbinismo (mas eu amava). Você nāo tem tempo pra nada, principalmente em época de entrega de trabalho. O tempo livre é destinado ao banho, duas horinhas de sono e olhe lá! Foi triste, quando dei por mim, meu cabelo tinha crescido, perdido o corte e nāo tinha cabelereiro que acertasse arrumar como eu queria. Conclusāo, pintei meu cabelo mil vezes pra disfarçar as mechas crescidas e só saia de casa de rabo de cavalo.


Nāo achei nenhuma foto dessa fase. 

Fase 3 - Revoltei

Ai teve uma época in my life que eu resolvi curtir mais a vida. Me preocupar menos com a faculdade, passear mais com as friend e tal. Nāo sei onde foi, mas arrumei esse corte meio rock'n roll que ficou bem legal, né? Ai eu me arrumava mais e gastava mais tempo fazendo escova e chapinha todo santo dia. Um suplício, gente! No calor de Belém, naquela umidade maravilhosa que só atrapalhava minha vida. Revoltei, nāo sei porque. Aqui eu também pintava meu hair e muitas vezes saia de casa de rabo de cavalo.

 
 
Foto com algumas friend da faculdade + Pedroco. Todo mundo lindo!

Fase 4 - Escova progressiva, I love you

Terminei a faculdade e me mudei pro Sul. Vocês sabem que as mulheres gaúchas sāo a coisa mais linda, né? Todas as minhas amigas de lá tinham aquele cabelo lindo de comercial, impecável, que quando soltava do rabo de cavalo fazia vrrruuuuuupt!!! E eu no meu fuazāo, que pra pentear fazia creinc creinc. Me senti um patinho feio no meio daquele povo. Um dia tomei coragem e fiz escova progressiva. Meu cabelo ficou liso, gente. Uma lisura bela, chega tinha dia que eu acordava meio confusa falando japonês de tāo liso! Era prático e tinha aquele brilho bonito que nem o cabelo das gaúchas. O problema foi que ele começou a crescer e minha escravidāo à chapinha voltou. A raíz do meu cabelo denunciava meu fake de salāo. Sem pena, cortei o máximo que eu pude e deixei crescer al naturale (inventei isso agora) por algum tempo.


 Logo que eu me mudei pra Porto Alegre.
 
De japonesa. 

Fase 5 - Achei o melhor salāo do mundo!

Eu tinha decidido que nāo ia mais fazer nada no me cabelo, que ia assumir minhas origens e encarar a realidade. Foi entāo que eu conheci o melhor salāo do mundo, o qual nāo me recordo o nome, mas fica lá em Porto Alegre. Tive coragem e fiz de novo a tal da escova progressiva. Meu cabelo ficou lindo. Liiiiindo! Eu quero meu cabelo assim de novo.


Quero meu cabelo assim de novo.

Fase 6 - E agora?

Tive que me mudar pra Sāo Paulo. E agora? O que eu faço? O tratamento no meu cabelo foi saindo e as ondas se aflorando a cada banho. Eu tinha a maior dó do mundo em lavar meu cabelo, sem noçāo! Mas fazer o que, tinha que encarar a realidade de uma vez por todas. Resolvi assumir de vez as ondas e o fuazismo pertencente a minha cabeça. Passei um tempāo sem nenhum tipo de química, encarnei a hippie e deixei meu cabelo ser natural.
Aqui eu já morava nos Estados Unidenses, fase hippie.

Fase 7 – Hoje

Interessante como o estilo do meu cabelo segue minhas mudanças de cidade. Me mudei de Sāo Paulo pra California e moro aqui há quase 2 anos. Desde que eu me mudei pra cá, fui no salāo cortar o cabelo 2 vezes e nunca fiz tratamento nenhum. O clima aqui favorece, por ser mais seco, o cabelo fica aquela belezura! Mês passado maridinho e eu fomos no Brasil passear e eu decidi fazer a tal das Mechas Californianas (que por aqui, ironicamente, se chama Brazilian High Lights). Minha amiga Lala fez uma pesquisa pra mim dos salões mais badalados de Belém e fui surpreendida com absurdo dos preços. Eu sou a pessoa mais penosa do mundo pra gastar dinheiro, sabe. Salva pelo gongo, minha māe arumou um cupom e saiu baratinho. E feinho… a mulher fez de uma cor muito clara… fiquei decepcionada. Cheguei aqui em Modesto e pedi pra minha nova amiga brasileira e cabelereira arrumar. Ai agora eu sou mais ou menos tipo assim que nem tá a foto.
Impossible uma foto do Josh que ele nāo esteja fazendo gracinha.



Qual cabelo vcs gostaram mais? Acho que vou cortar uma franja. O que acham?

Friday, July 22, 2011

Ladie's Night - Foi legal!

Outro dia uma amiga me ligou perguntando se a gente não queria vender nossas janelas no Jake's Coffee. Eu topei né, não consigo parar quieta!

Tinha um monte de gente vendendo coisas, tipo uma feirinha hippie. Foi divertido, a música tava muito boa e o Jake's tem a melhor soda italiana ever do mundo da redondeza!

Olhem ai as fotos, observem a partcipação especial do Gavin, direto da sua aula de natação com seus óculos ainda na cabeça.

Outra participação especial, meu pé.

Visitem nossa lojinha no etsy. Tá sold out, mas em breve vai ter coisa nova!


Viciei nesse coisa da Instagram, gente! Como pode? Muito divertido!!!




Wednesday, July 20, 2011

São Paulo

Tô aqui me lembrando do dia que eu me mudei pra São Paulo. Acho que tô nessa onda saudosista porque meu irmão que mora lá tá se mudando pra outro apartamento. E porque minha cunhada que mora em Belém foi lá pra São Paulo passar uns dias.

Tô aqui me lembrando do sufoco que foi vender quase tudo que eu tinha em Porto Alegre, empacotar o que sobrou e enxer o carro de um amigo que ia me dar carona até a rodoviária. Foi difícil, mas foi preciso. Eu precisava mudar, eu precisava me mudar. Precisava sair, começar de novo, começar do zero.

Não me lembro bem como foi a viagem de Porto Alegre pra São Paulo, já faz tempo. Só me lembro de quando eu cheguei na rodoviária em São Paulo. Bem-vindos ao terminal Tietê! Que alívio eu senti quando vi meu irmão sentado me esperando. Conseguimos colocar toda a minha mudança dentro do fusca 60 e poucos que ele tem. Que judiação! Mas foi legal, nós dois estavamos começando tudo de novo.

Alugamos um apartamento na Vila Mariana, nossa decor ficou por conta do Lar de São Francisco, nossa Ikea de coisas antigas. O Fê já trabalhava lá na revista, em uma semana eu arrumei um emprego também. Todo dia eu pegava um ônibus que percorria toda a Avenida Paulista. Boas lembrancas que duraram pouco, ainda bem! Logo conheci o amor da minha vida (depois conto esa história) e me mudei pra Califórnia.

Tô aqui lembrando de tudo isso com muita alegria. Talvez porque em breve vamos nos mudar de novo. E essa história também vou contar depois.

Eu e o Fê tomando vento na Paulista.

Foto histórica, todos os primos reunidos.

Eu, Longa, o fusca e o cabelo do Longa.

Outra coisa importate (clica na foto pra ficar maior):